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4º Dia - O Fogo e a Égua

Salto de autonomia. Meu tempo, minha ordem de fazer as coisas.

Hoje o fogão é meu. Chá, água para o mate e pães com manteiga na chapa. Fui bem com o primeiro fogo no fogão a lenha. Hugo fez um misturado de abacate, limão e pedacinhos de rapadura.

Logo que terminei o café, fui bolando o almoço: arroz com açafrão, abobrinhas fritas no azeite com curry, batatas assadas no papel alumínio com alecrim. Hugo falou em lentilhas. Para a janta.

Fui dar a última demão de tinta marrom nas calhas.

Do cansaço, lembrei que não tinha feito as posições de cuidado articular da Gerda [Alexander, criadora da Eutonia]. E fiz. Hoje o corpo mais macio que ontem. Tensão no pescoço e ombros, e coloquei o saco com duas bolinhas. Dar um pouco de gravidade aos ossos do pescoço, repensar o espaço interior. Daí movi um pouco e quis usar os braços, estudando ombros e pescoço, e fui descascar as coisas para o almoço.

Deixei tudo no jeito. Fui tomar um banho de rio, e o Hugo quis ficar só. Voltei, botei fogo no fogão mas foi um fiasco.

Perdi o fogo logo e o almoço desandou. Hugo me ajudou e salvamos algo. A sobremesa que foi boa: fiz uma

releitura do abacate do café da manhã com bananas-da-terra cozidas com pedacinhos de rapadura. 

E dar aquela deitadinha depois do almoço.

Eu cuidando do fogo do jantar

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